PiraporinhaFilmes

29 de setembro de 2009

FOGO CONTRA FOGO(De Niro & Pacino) Os melhors Juntos!

Escrito pelo próprio diretor a partir do piloto para a tevê Os Tiras de Los Angeles, que havia realizado em 1989 para a NBC, Fogo Contra Fogo adota uma estrutura de três atos com durações aproximadas de uma hora cada. O primeiro, claro, se encarrega de apresentar os personagens e seus objetivos básicos; o segundo traz Vincent e Neil se reconhecendo como adversários, culminando na cena em que conversam cara-a-cara; e, finalmente, o terceiro ato traz o assalto planejado por Neil e as conseqüências desta ação para todos os personagens. Contrapondo o ladrão ao policial de Pacino, que, em lugar de amigos verdadeiros, conta apenas com colegas de trabalho, Robert De Niro confere a Neil uma preocupação sincera com os problemas de seus parceiros, que se tornam o mais próximo que ele tem de uma família – e estes, reconhecendo a preocupação do líder, não hesitam em buscar sua orientação ou ajuda sempre que julgam necessário, mesmo que, apesar de tudo, o bandido deixe claro que, em caso de emergência, largaria todos em poucos segundos por uma questão de auto-preservação.

No entanto, quando o filme tem início, Neil encontra-se – talvez pela primeira vez em muitos anos – tentado a baixar a barreira que o impede de manter um relacionamento amoroso. Mesmo não se considerando um solitário, mas apenas um sujeito precavido, ele gradualmente se entrega à tentação afetiva representada por Eady (Brenneman), cujos avanços iniciais ele rechaça de forma agressiva, num instinto básico de auto-defesa. Porém, é durante um jantar com as famílias de seus parceiros que Neil constata o que está sacrificando (algo que Mann ilustra belissimamente através da decupagem que revela o olhar melancólico com que o sujeito observa a dinâmica ao redor da mesa) e, num impulso, liga para a moça. Ainda assim, sua hesitação em romper as próprias regras estabelece uma distância forçada entre ele e a garota – e é comovente perceber como, ao deixá-la adormecida na cama, Neil a fita intensamente, como se tentasse gravar aquela imagem na mente por reconhecer que, no futuro, precisará daquela lembrança para manter sua sanidade.


Curiosamente, enquanto o personagem de De Niro parece disposto a começar um relacionamento, o policial de Pacino encontra-se no caminho oposto, prestes a destruir seu atual casamento: sem se permitir perder o controle em momento algum (suas únicas explosões, como no instante em que grita com um informante, parecem calculadas, sendo empregadas apenas para intimidar), Vincent Hanna mantém sua esposa Justine (Venora) à distância – e sua aparente indiferença a leva a atos extremos em busca de uma proximidade, mesmo que raivosa, do marido. Observem, por exemplo, o instante em que Vincent chega em casa e, notando que Justine está se aprontando para sair, pergunta “Onde nós vamos?” – e, ao não receber resposta, completa: “OK, onde você vai?”, numa calma estudada que condena a provocação da esposa ao fracasso instantâneo. Com isto, ela é obrigada a ir além, mas, novamente, o marido luta para se mostrar indiferente, optando por ignorá-la enquanto confronta o homem com o qual ela se encontra, usando um aparelho de tevê para focar sua raiva (ainda assim, ele finalmente deixa escapar sua frustração ao chamá-la de “vadia”).

Porém, Michael Mann não deixa a tarefa de retratar a dinâmica deste relacionamento apenas nas mãos de seus atores, utilizando sua câmera e suas composições ativamente durante a projeção: inicialmente, por exemplo, quando vemos o casal num momento de rara comunhão após o sexo, Venora surge com uma expressão relaxada em primeiro plano enquanto Pacino a observa ao fundo, mas, mais tarde, suas posições se invertem e, desta vez, eles aparecem sintomaticamente olhando em direções opostas – e é somente no terceiro ato, quando acertam suas diferenças (o que não indica uma reconciliação), é que Mann coloca os atores no centro do quadro, finalmente olhando diretamente um para o outro. Este reencontro, aliás, é movido por um incidente particularmente trágico: a tentativa de suicídio da filha de Justine, vivida por Natalie Portman – e notem que, ao abraçar a esposa angustiada, Vincent a segura com a mesma força e da mesma maneira com que, anteriormente, buscara acalmar outra mãe inconsolável cuja filha fora assassinada por Waingro (Gage). É como se, apenas ao testemunhar um sofrimento indizível, o policial finalmente conseguisse se libertar de seus escudos e se permitisse compartilhar a dor de seus semelhantes, comungando através do mesmo tipo de tragédia que, paradoxalmente, o mantém sempre tão ocupado em seu trabalho.
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22 de setembro de 2009

Caligola


Caligola (em Portugal e no Brasil: Calígula) é uma produção ítalo-americana feita no final dos anos 70. Lançado em 1979 na Itália e em 1980 nos EUA, transformou-se numa das maiores polêmicas do cinema mundial, principalmente por suas cenas de sexo explícito.

O filme conta a história de
Calígula, o mais louco dos imperadores romanos, que mantinha um bizarro caso sexual com sua irmã e era casado com uma prostituta. Ao mesmo tempo que Calígula vivia cercado de bajuladores, possuía também inimigos perigosos, que desejavam vê-lo distante do poder. "Calígula" é talvez um dos filmes mais controvertidos de todos os tempos. Com cenas de sexo explícito, de flagelação sadomasoquista e a encenação do processo de enlouquecimento gradativo do imperador, Calígula evoca as experiências cinematográficas de Pier Paolo Pasolini. No entanto, o que parece uma encenação gratuita revela-se um filme de grande alcance expressivo.

Foi lançada uma versão em comemoração aos 20 anos do filme que contém cenas adicionais inéditas, dirigidas por Bob Guccione criador da Revista Penthouse, um dos maiores nomes do erotismo mundial.
No começo da década de 90 o filme foi exibido no Brasil, na TV Gazeta, na época em parceira com a OM, no horário entre o final da noite e começo da madrugada. O filme seria exibido em dois dias, devido a sua grande duração, porém, no final do primeiro dia de exibição o filme foi tirado do ar, ou seja, foi censurado, devido as cenas de sexo explícito.

Calígula - o filme, é uma das mais polêmicas produções do cinema. O único que mostra o show de perversões que o Império Romano escondia, e conta a história de Calígula o mais louco dos imperadores, que mantinha um bizarro caso sexual com sua irmã, e era casado com a mais infame das prostitutas. Ao mesmo tempo que Calígula vivia cercado de bajuladores, tinha também inimigos perigosos, loucos para vê-lo longe do poder. Superprodução com elenco do primeiro time, onde se destacam
Malcolm McDowell, Peter O'Toole, John Gielgud e Helen Mirren, Calígula é um filme que choca pela sua beleza e naturalidade com que trata temas considerados tabus pela sociedade. Esta versão que comemora os 20 anos do filme, contém cenas adicionais inéditas, dirigidas por Bob Guccione criador da Revista Penthouse, uma das bíblias do erotismo mundial.
Elenco
Malcolm McDowell

Teresa Ann Savoy

Helen Mirren

Peter OToole

John Steiner

John Gielgud

Direção: Tinto Brass

Calígula é um filme audacioso que retrata fielmente detalhes da vida do lendário imperador romano. Sua ascensão ao poder, seu reinado pontilhado por crueldade, orgias, perversões ilimitadas são apenas alguns dos ingredientes deste polêmico filme. Calígula conta com um elenco de estrelas com interpretações memoráveis que quase levaram à loucura a censura americana na época de seu lançamento. Esta Edição Especial de 20 anos conta com cenas picantes adicionais dirigidas por Bob Guccione, criador da Revista Penthouse. Imagino nesse época um filme deste porte, o quão foi escandaloso, se hj em dia ja choca, imaginem em 79, também creio que é um dos filmes mais chocantes dele.Assistimos outros tb, e uns nos chocaram menos outros mais, o último que assistimos foi "Senso 40"
filme que mostra a paixão de uma mulher de 40 por um jovem oficial, este filme demonstr o interesse, a traição, e o quanto uma mulher traída é capaz de fazer maldades..ahauhauhauhauhauahua...que medo!!!!!!Pra finalizar, tudo que me deixa intrigada e oq me leva a pensar e debater sobre, me deixa apaixonada, e estou pelos filmes de Tinto Brass, pois são filmes, mais que eroticos, são filmes criticos, e me leva a pensar além.




Aqui vai um trailer de Caligula

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19 de setembro de 2009

Patrick Swayze Eternamente!! (1952 - 2009)


Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas, filho de Patricia "Patsy" Yvonne Helen, coreógrafa, instrutora de dança, e dançarina - e Jesse Wayne Swayze. Embora o sobrenome "Swayze" seja de origem francesa, é sobretudo de ascendência irlandesa. O irmão dele, Don Swayze, também é ator.
Até os 20 anos, Swayze vivia no bairro de Oak Forest, Houston, onde estudou em Santa Rosa de Lima, Escola Católica. Durante este tempo, desenvolveu múltiplas habilidades artísticas e desportivas, como patinagem no gelo, balé clássico, e representação. Estudou ginástica na vizinha San Jacinto College, por dois anos. Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação formal de dança no Ballet Harkness e Joffrey Ballet. A escola de dança da mãe de Patrick Swayze realmente foi o amuleto da sorte do ator. Além de ter dado uma carreira de sucesso para o filho, a professora Patsy Swayze também foi o cupido da relação de Patrick com uma das suas alunas, na época com 15 anos de idade, Lisa Niemi. Casados desde o dia 12 de Junho de 1975, o casal não teve filhos


O ator Patrick Swayze morreu no dia 14 de Setembro de 2009, aos 57 anos, após uma batalha de quase dois anos contra um câncer no pâncreas. Antes de saber da doença, o ator disse que num primeiro momento pensou estar a sofrer de indigestão crônica. Quando os sintomas pioraram, ele procurou seu médico. Foi feita uma biópsia, e o diagnóstico foi câncer.
Sua assessora de imprensa, Annet Wolf, confirmou a morte do actor de "Dirty dancing" e "Ghost" e disse que ele estava ao lado da família.
"Patrick Swayze descansou em paz hoje, com sua família a seu lado, após encarar os desafios da doença durante os últimos 20 meses", disse Wolf, em comunicado.

Curiosidades:

- Iniciou sua carreira como dançarino na Disney On Parade, onde interpretava o Príncipe Encantado.

- Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 7018 Hollywood Boulevard.
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14 de setembro de 2009

Espelho do Medo


Remake de uma produção coreana, lançada no Brasil como Espelho do Medo. O guarda de segurança de um shopping se torna vítima de um mistério envolvendo os espelhos de uma loja de departamento que refletem o lado agressivo das pessoas…
Acabei de ver esse filme. É um filme muito bem dirigido e com um roteiro muito bom.
Kiefer realmente sabe fazer esse tipo de papel sofrido. Ele encarna o personagem de tal maneira que é impressionante.


Com sua produção de estréia no gênero, o slasher violentíssimo, "Alta Tensão", de 2003, o francês Alexandre Aja surgiu como uma das grandes apostas do terror, conseguindo elogios de cineastas mais conhecidos como Eli Roth, responsável pela renovação do torture porn, com "Cabana do Inferno" e os "Albergues". No entanto, sua filmografia ainda era inconsistente, tendo comandado o curta "Over the Rainbow" - que chegou a ser nomeado para o cultuado prêmio "Palma de Ouro" - e o drama fantástico "Furia" (1999). Três anos depois, em 2006, emprestado para os americanos, Aja teve a ousadia de refilmar um dos grandes clássicos da década de 80, do diretor Wes Craven, "Quadrilha de Sádicos" (The Hills Have Eyes), tendo como resultado o mérito de fazer um dos poucos remakes americanos que conseguiram superar o original, o sangrento "Viagem Maldita". O resultado fez com que Aja oficialmente figurasse entre os bons diretores do gênero, atraindo olhos assustados do mundo inteiro para suas próximas produções. O cineasta roteirizou o semi-gore, "P2", em 2007, enquanto se preparava para comandar seu primeiro "blockbuster", o remake da mediana produção coreana, "Into the Mirrors" (2003), de Sung-ho Kim.
Tendo feito um excelente trabalho com o filme de
Wes Craven e contando com a participação do excelente ator Kiefer Sutherland (da série "24 Horas") era quase impossível que algo desse errado. Mas, o pior aconteceu. Alexandre Aja entregou uma produção comum, um remake digital, deixando seus fãs com gosto de "quero mais sangue, e de verdade, não em CGI" - um erro que outros diretores já haviam cometido quando ousaram refazer suas obras, ou quando toparam migrar para a América em busca de reconhecimento. Será que ainda não perceberam que o problema está em Hollywood?Com roteiro de Aja e seu velho parceiro, Grégory Levasseur, "Espelhos do Medo" (tradução tipicamente brasileira - que insiste em acrescentar o gênero do filme no título) é mais uma história de maldição e fantasmas que segue o estilo oriental de tentar surpreender o espectador mais do que o próprio protagonista. Kiefer Sutherland é Ben Carson, um ex-policial que teve a vida e a carreira destruídas depois de um incidente, há cerca de um ano, que acabou culminando com a morte de um colega. Sem ânimo de viver, Carson se entregou à bebida e aos remédios anti-depressivos, deixando de lado sua esposa Amy (Paula Patton) e seus dois filhos, Daisy (Erica Gluck) e Michael (Cameron Boyce). Abandonado, morando agora com a irmã, Ângela (Amy Smart), ele tenta adquirir um novo ânimo, buscando emprego como segurança no que sobrou de um shopping depois que um homem matou mais de quarenta pessoas incendiando o local. Trabalhar como segurança num lugar praticamente em ruínas pode parecer um serviço simples, mas o simples fato dele estar substituindo um suicida pode tornar o emprego um pouco arriscado.

O shopping Mayflowers é o cenário ideal para um filme de terror: mal iluminado, com suas paredes escuras, repleto de manequins que parecem cadáveres chamuscados, com ambientes tétricos, goteiras espalhadas em seus andares mortos... tudo reflete (os trocadilhos serão inevitáveis) o atual estado de Carson: um tom melancólico, de sofrimento constante. No entanto, o que mais chama a atenção é o gigantesco espelho que se encontra no centro do ambiente - que, por mais incrível que possa parecer - não sofreu nenhum dano apesar do violento incêndio. Obcecado pelo móvel, Carson é acometido pelas visões assustadoras que o espelho transmite, deixando-o ainda mais fragilizado quando a maldição começa a atingir as pessoas que ama. Assim, o ex-policial inicia um processo de investigação do passado do espelho, do shopping e até mesmo das pessoas relacionadas ao incêndio a fim de evitar que se torne mais uma vítima dos
reflexos malditos.


Baixe o filme aqui!

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13 de setembro de 2009

"INSTINTO SECRETO"Mais um filme Maravilhoso!

Earl Brooks (Kevin Costner) é um executivo de sucesso, marido e pai exemplar, filantropo generoso. Todos o consideram um pilar em sua comunidade, mas ele esconde um grande segredo: é um serial killer. Seus crimes são conhecidos como sendo do Assassino da Impressão Digital, sendo que ninguém tem idéia de qual seja sua identidade. Apesar de estar afastado do mundo do crime há algum tempo, a compulsão de Brooks em matar volta à tona devido ao seu alter ego (William Hurt), o qual considera ser o verdadeiro assassino. Porém ao realizar mais um assassinato Brooks comete um erro, sendo notado por um fotógrafo curioso (Dane Cook), que passa a chantageá-lo. Este crime também coloca em seu encalço a detetive Tracy Atwood (Demi Moore), que está obcecada em desvendar o caso.

CRÍTICAS Realmente o ano de 2007 está sendo marcado pela falta de boas estréias de filmes de gênero no Brasil. Ao invés de lançarem obras poderosas e realmente eficientes como O Albergue 2, nossos distribuidores perdem tempo e dinheiro investindo em produções equivocadas e constrangedoras como INSTINTO SECRETO. Diz o antigo ditado de que “O inferno está cheio de boas intenções”. No caso de "Instinto Secreto", dirigido por Bruce A Evans, o argumento original é bem intencionado e poderia ter sido muito bem desenvolvido por um diretor mais amadurecido como David Cronemberg, por exemplo. Vemos em cena a figura do rico, poderoso e famoso Earl Brooks. Sua vida é perfeita em sua bela mansão ao lado da esposa Emma e da filha Jane, uma jovem universitária. Tudo ao seu redor inspira confiança e tranqüilidade. Porém, existe algo sombrio em torno do Sr Brooks, muito bem interpretado por Kevin Costner, que também é co-produtor do longa-metragem.

De maneira muito interessante o diretor consegue criar o efeito da presença de um amigo imaginário do Sr Brooks. Seu nome é Marshall e é interpretado pelo sempre excelente
William Hurt. Apenas a personagem de Costner consegue se comunicar
com esse ser ima
ginário, e ambos partem para as atividades secretas que o Sr Brooks considera um vício: assassinar pessoas brutalmente. O filme até corre bem em sua primeira parte. A fotografia é muito bem elaborada e um personagem muito importante surge em cena: o Sr Smith, um fotógrafo que conseguiu flagrar um dos assassinatos. Os desdobramentos desse encontro ainda tem mais intensidade dramática quando o Sr Brooks passa a desconfiar que sua linda filha Jane também é uma assassina em série, uma herdeira de seu “vício”, de seu instinto secreto.
Até aí tudo parecia conduzir o filme para algo proveitoso para os fãs de cinema de horror e mais especificamente para os adoradores de filmes de psicopatas. MAS, aparece a Demmi Moore, péssima atriz como sempre, interpretando a caricata e insuportável Detetive Tracy. O roteiro então passa a se dividir em subtramas que mostram os dramas pessoais da detetive e de seu ex-marido, misturados com a presença de um outro assassino que parece ter saído do ótimo filme de Rob Zombie: Rejeitados Pelo Diabo. Cenas barulhentas e desnecessárias de ação surgem do nada e o filme custa a terminar, diluindo as interessantes tramas do argumento inicial
O filme até que tem cenas bem sangrentas, com destaque para a inusitada sequência da tesoura. Teria tudo para ser um grande filme, mas infelizmente se perdeu e não achou o caminho de volta. Esperava um resultado final mais satisfatório, afinal Evans escreveu o roteiro do excelente "Conta Comigo", adaptando muito bem a Obra de Stephen King. Mas isso não se configura em "Instinto Secreto". Um filme equivocado, caricato e decepcionante.
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11 de setembro de 2009

“Antes que o Diabo saiba que Você está Morto"

CRÍTICA: ANTES QUE O DIABO SAIBA QUE VOCÊ ESTÁ MORTO - Tudo começa com essa frase, parte de um ditado. Um desejo? Uma praga? Um aviso?É o que Andy (Philip Seymour Hoffman) e seu irmão Hank (Ethan Hawke) vão descobrir ao longo desta trama que lida com a profundidade dos sentimentos e traumas que as pessoas podem carregar por toda uma vida e fazê-las negociar a própria alma com o Diabo.Mais do que falar sobre um assalto a uma pequena joalheria, o filme trata das relações familiares, dos erros que se acumulam em mágoas e mais erros.Endividado, Andy decide assaltar a joalheria onde os pais construíram o seu patrimônio, um plano perfeito que deveria ser executado pelo seu irmão Hank, também endividado e pressionado por relações mal sucedidas.Não haveria vítimas, tudo calculado por Andy em seus mínimos detalhes para que ninguém perdesse nada. O problema é que as vítimas já estavam feitas, as perdas irrecuperáveis já haviam acontecido, e o plano perfeito deixa de existir tão rapidamente quanto o despertar no inferno. A partir daí as conseqüências vão se acumulando, as opções vão se extinguindo rapidamente e o preço que cada um tem que pagar é cobrado sem clemência.Os pais que esqueceram de cuidar do seu maior investimento na vida, os filhos desajustados que tentam sobreviver a si mesmos, os envolvimentos escusos que terminam por afundar na lama todas as esperanças e a crueldade de um mundo que existe por trás da máscara de normalidade.Um filme interessante que pode passar despercebido se não for observado atentamente. As cenas de ação são mínimas, porém a profundidade dos sentimentos envolvidos pode causar impactos devastadores. Não há inocentes nesta história, não há culpados, todos são vítimas de si mesmos e do sistema, porém nem isso os livrará de sofrerem as conseqüências de seus atos.

FICHA TÉCNICA Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
(Before the Devil Knows You’re Dead). 2007. EUA. Direção: Sidney Lumet. Elenco: Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney, Marisa Tomei, Rosemary Harris, Sarah Livingston. Gênero: Suspense. Duração: 114 minutos.

Boas surpresas
Por mais que tentemos evitar, fica difícil chegar aos filmes sem qualquer informação prévia. No caso dos títulos abaixo, a expectativa era baixa por razões diferentes. No caso de "Antes Que o Diabo Saiba Que Você Está Morto", Sidney Lumet estava em débito havia muitos anos - mais precisamente desde "Negócios em Família" (1989). No que diz respeito a "Appaloosa - Uma Cidade Sem Lei", o ator Ed Harris se lançava como diretor pela segunda vez e em um faroeste - gênero reconhecidamente difícil. Com "Efeito Dominó", a questão era com o ator Jason Statham, o "astro neandertal" por excelência do cinema britânico, ator preferido para os filmes de ação movidos a testosterona e explosões. Enfim, "Wall-E" tinha como grande aviso de "cuidado" a sua sinopse: "Em um mundo devastado, um robô de reciclagem de lixo descobre o amor". Em todos os casos, a desconfiança foi superada pela grata surpresa.

Com uma produção prolífica dividida preferencialmente entre a televisão e o cinema, Sidney Lumet não prima pela constância. É inegável, no entanto, um traço de excelência técnica e a escolha de temas relevantes em seus trabalhos. "Antes Que o Diabo Saiba Que Você Está Morto" está entre seus grandes momentos, aqueles em que suas habilidades e a estrela dos atores com quem trabalha entram em conjunção. Novamente, a família está no centro da trama. Desta vez a de dois irmãos em dificuldades financeiras, personagens de Phillip Seymour Hoffman e Ethan Hawke, que decidem dar um golpe nos próprios pais e acabam se dando muito mal. Uma tragédia shakespeareana moderna que também fala muito sobre um estado de coisas caótico, sem ética e cavalheirismo, que rege a vida nas sociedades modernas. A barbárie, parece dizer Lumet, chegou à civilização.

Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto

Tem ele para baixar ,Só da uma chegadinha ai !

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7 de setembro de 2009

O ILUMINADO

O INÍCIOProcurando um novo projeto para rodar, Kubrick se depara com o livro "The Shining", de Stephen King e, um certo tempo depois, mais precisamente em 1.980, lança o longa-metragem "O Iluminado" que, no meu ponto de vista, é o longa que possui os movimentos de câmeras mais incríveis do mundo cinematográfico e, isso, porque foi elaborado há quase 30 anos atrás, na época em que o protagonista Jack Nicholson abusava de sua juventude, mas, sempre se mostrando um maduro ator, independente da idade. O destaque nas atuações vai sem dúvida nenhuma para "Nicholson" mas, a péssima atuação da atriz Shelley Duvall "Wendy", não atrapalha muito e não baixa a cotação do longa que é excelente. Jack Nicholson não deixa muito espaço para outras atuações, nem mesmo para o pequenino ator Danny Lloyd (Danny Torrance - O Iluminado) que hoje deve estar beirando os seus 40 anos.Sendo aéreas ou terrestres, as imagens são espetaculares e o operador de câmera deve ter sido um dos mais habilidosos que já existiu no mundo da sétima arte. Geralmente em uma resenha crítica, só é citado o nome dos atores e diretores, mas não devemos nos esquecer que um filme é elaborado na maioria das vezes, por dezenas de pessoas e, para que um filme seja ótimo, toda a equipe também deve ser ótima, desde os câmeras até os assistentes, o qual acredito que o assistente de direção Brian Cook, deve ter tido uma grande participação e, não devo dar o mérito somente ao excêntrico "Stanley Kubrick".


O longa é um tremendo de um suspense/terror e, estes filmes do mesmo gênero que estão sendo lançados ultimamente, não chegam nem perto, pois se compararmos as datas, notaremos que há 26 anos atrás, não existia os mesmos recursos de hoje, efeitos especiais, etc. e, mesmo assim "O Iluminado" bate de frente com qualquer filme do gênero e ultrapassa as expectativas de qualquer bom cinéfilo.

Caso ainda não tenha assistido "O Iluminado", não perca tempo e procure em sua locadora, mesmo sendo difícil encontrar este filme, devido ao tempo de seu lançamento e pela grande quantidade de filmes que são lançados anualmente.* Só quero deixar mais uma crítica para finalizar. Não entendo por que grande parte do Making Of dos DVD's, não são traduzidos e nem legendados, acredito que as produtoras pensam que todos os espectadores são lingüistas ou poliglotas, pois é muito interessante assistir e "entender" como os filmes foram filmados, as entrevistas com os atores , as considerações da equipe e dos diretores, etc. Acredito que todo o produto que entra no Brasil, deveria ser catalogado e, no caso dos filmes, legendados para o português como um todo e, não deixando de lado o Making Of que é sem dúvida, parte integrante do filme. Vale lembrar também que muitos filmes em DVD, não possuem o referido Making Of, erros de gravação, etc. No meu ponto de vista, isso é demasiadamente "errado". É super importante o DVD do filme, possuir essas informações, fazendo com que o espectador interaja e entenda mais o mundo cinematográfico e quem sabe, até não aumente a porcentagem de interesse do brasileiro pela sétima arte.
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6 de setembro de 2009

Perfume a História de um Assassino


Partindo da novela homónima de Patrick Süskind, um best seller ao nível dos trabalhos de Tolkian, Tom Tykwer co-adaptou ao cinema este fascinante drama de mistério e terror, situado em França, na primeira metade do século XVIII.
Jean-Baptiste Grenouille nasce nas condições mais miseráveis, num ambiente povoado de terríveis odores, mas dotado de uma sensibilidade olfactiva que o torna único e irá condicionar toda a sua vida.
Abandonado por sua mãe que não chegou a conhecer, foi criado num orfanato e vendido a um fabricante de curtumes, posição de onde conseguiu abeirar-se de um dos grandes perfumistas da época que, apercebendo-se dos seus surpreendentes dotes, acaba por o comprar, ensinando-lhe a técnica de fabricação de perfumes e de conservação dos aromas.
Dispensando quaisquer apresentações, o veterano Dustin Hoffman é o perfumista Giuseppe Baldini, figura algo acabada quando encontra Jean-Baptiste que o ajuda a readquirir o brilho do passado, o jovem prodígio é interpretado por Ben Whishaw, compondo de forma exímia alguém hiper-sensível aos aromas, mas completamente desinteressado do que quer que se afaste desse universo.
O interesse obsessivo em conseguir o "seu perfume" levará Grenouille a afastar-se de Paris, até ao paraíso dos odores indicado pelo seu mestre, onde o seu destino se consumará até às derradeiras consequências, até conseguir as doze essências que lhe permitem compor o odor de topo, o do coração e o do fundo.
Mas é a décima terceira, a essência especial que ditará a sua sorte e lhe permitirá completar o seu trabalho, com consequências surpreendentes para todos, envolvendo Laura, a mais bonita rapariga da terra interpretada por Rachel Hurd-Wood, e seu pai Richis, entregue aos cuidados de Alan Rickman, o único a ter a percepção do que está em curso.
Para PERFUME – HISTÓRIA DE UM ASSASSINO, de Tom Tyckwer, com Ben Whishaw, Dustin Hoffman, Alan Rickman e Rachel Hurd-Wood, 4 écrans, filme decididamente a ver.








O filme cria uma mitologia muito bem planejada para si mesmo e trabalha dentro dessa mitologia respeitando seus próprios limites. No começo, o roteiro tem ironias, humor negro, originalidade e suspense, e conquista o espectador instantaneamente. Contudo, no segundo ato a trama perde um pouco da força por causa do local e das situações que o personagem vive, mas mantém a boa trilha sonora e fotografia. Por fim, o terceiro ato nos leva a um desfecho tão arrebatador e tão criativamente incrível que os momentos fracos do segundo são facilmente esquecidos. A atuação do jovem Ben Whishaw também contribui muito para a qualidade do filme, além do excelente suporte de Dustin Hoffman e Alan Rickman.

{{Curiosidades}}- O líquido que forma o perfume “supremo” no fim do filme é, na verdade, uma mistura de coca-cola diluída com água.- Stanley Kubrick alegava que o livro era impossível de se filmar.- De acordo com o site oficial, o filme tem 67 papéis com falas, 5200 figurantes e 102 sets de filmagem. Por trás das câmeras, 520 técnicos foram empregado
Afim de baixar este filme??
Calro que tem ele ai para vocês!

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'Trainspotting' é eleito o melhor filme britânico dos últimos 25 anos

Ana Paula, essa é para você!!

“Trainspotting”, do diretor Danny Boyle, foi eleito o melhor filme britânico lançado nos últimos 25 anos, segundo lista divulgada nesta terça-feira (1), pelo jornal “The Observer”. Adaptação do romance homônimo do escritor Irvine Welsh, o longa de 1996 conta a história de um grupo de jovens escoceses que mergulha no submundo para manter o vício em heroína.
Indicado ao Oscar de melhor roteiro, “Trainspotting” também é um retrato da cena clubber do Reino Unido nos anos 90 e fez da música “Born slippy”, do Underworld, o hino dessa geração. O filme revelou ainda o ator Ewan McGregor, que interpreta o protagonista Mark Renton.
Outra produção de Danny Boyle aparece na lista elaborada pelo jornal. “Quem quer ser um milionário?”, vencedor do Oscar deste ano, ocupa o nono lugar no ranking.

A comédia “Os desajustados” (1987), de Bruce Robinson, e o drama “Segredos e mentiras” (1996), de Mike Leigh, ocuparam o segundo e o terceiro lugar.
Confira a relação completa dos melhores longas-metragens lançados nos últimos 25 anos:










2º “Os desajustados” (1987), de Bruce Robinson

3º “Segredos e mentiras” (1996), de Mike Leigh

4º “Vozes distantes” (1988), de Terence Davies

5º “Minha adorável lavanderia” (1985), de Stephen Frears

6º “Violento e profano” (1997), de Gary Oldman

7º “Sexy beast” (2000), de Jonathan Glazer

8º “O lixo e o sonho” (1999), de Lynne Ramsay

9º “Quem quer ser um milionário?” (2008), de Danny Boyle

10º “Quatro casamentos e um funeral” (1994), de Mike Newell

11º “Desafio vertical” (2003), de Kevin MacDonald

12º “Esperança e glória” (1987), de John Boorman

13º “Control” (2007), de Anton Corbijn

14º “Naked” (1993), de Mike Leigh

15º “Under the skin” (1997), de Carine Adler


Formato: Rmvb
Direção: Danny BoyleÁudio: Inglês
Legenda:
Português
Duração: 93 Minutos
Tamanho: 289 Mb


Para baixar este filme esta ai o link


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