PiraporinhaFilmes

16 de novembro de 2010

Top Secret! Superconfidencial


SHHH...NÃO SE ATREVA A COMENTAR COM NINGUÉM SOBRE ESTE FILME...



Este é aviso que aparece na capa do filme e daí dá pra imaginar o que vem pela frente.
Pois é os escritores e diretores Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker depois de ‘’Apertem os Cintos o Piloto Sumiu’’ aprontaram mais uma de suas loucuras criando em 1984 a comédia Top Secret – Super Confidencial! Lançado pela CIC vídeo.


O tema do filme é a luta da resistência francesa contra ocupantes nazistas. Daí você pensa, mas é um filme de guerra ou comédia, e eu diria que é uma guerra de risos, porque em todas as cenas os absurdos são constantes e inesperados, aliás, diga-se de passagem, a marca registrada dos irmãos Zucker.

O galã roqueiro Nick Rivers (Val Kilmer) é contratado para cantar em um grande show na Alemanha, estratégia que os alemães utilizaram para desviar a atenção do mundo contra ataques de submarinos aliados. Nessa confusão toda, ele acaba conhecendo Hillary Flamond (Lucy Gutteridge) onde acaba se apaixonando, mas mal sabe ele que ela pertence a resistência francesa


Ela pede ajuda a Nick para poder resgatar seu pai que é cientista e está em poder dos alemães e conta também com a ajuda do detetive Cedric (Omar Sharif) que só se mete em enrascadas Nick se vê em apuros para defendê-la, indo parar na cadeia por ter agredido um dos policiais alemães. Ao tentar fugir da cadeia Nick encontra com o pai de Hillary, Dr. Paul Flammond (Michael Gough). Nick é solto para realizar mais shows pela Alemanha e informa a Hillary que encontrou seu pai na cadeia. Hillary conta a Nick que teve um caso com Nigel (Cristopher Villiers) e aí em flash back vemos a cena dos dois em uma ilha deserta onde cresceram juntos... lembraram né, o filme satiriza a Lagoa Azul.



A partir daí eles contratam os soldados mais pirados para a missão de capturar o pai de Hillary das mãos dos alemães. Entre eles estão,Du Quois (Harry Ditson), Deja Vu (Jim Carter), Chocolate Mousse (Eddie Tagoe)e o imortal Latrine (Dimitri Andreas), mas para surpresa de Hillary o grupo é liderado por um misterioso Tocha que nada mas é que Nigel. O reencontro dos dois provoca ciúmes em Nick.


Ao chegarem até o presídio montam um esquema para passar pelos guardas usando um disfarce de vaca, porém alguém já viu uma vaca de botas e fumando. Só aí que se descobre que Nigel é um traidor e obriga seu companheiro a religar a energia elétrica do gerador que haviam cortado para adentrarem no presídio. O restante dos soldados conseguem capturar o Dr. Flammond, mas Nigel seqüestra Hillary e a missão de Nick agora é salvar a mocinha das mãos do bandido. Tudo acaba bem com Hillary encontrando seu pai e conquistando o amor de Nick, mas o que tem haver a despedida de Hillary com o espantalho do Mágico de Oz??? antes dela partir no avião. Estes são os imprevistos que a imaginação louca dos irmãos Zucker podem criar.


Tive que começar minha primeira análise de filmes, por um que marcou minha infância: TOP SECRET! (com ponto de exclamação mesmo!). Acho que foi um dos filmes que mais vi e revi na minha vida.


Besteirol completo baseado em filmes de espiões como 007, misturando Lagoa Azul, filmes de guerra e até Mágico de OZ (Quem não se lembra da despedida do Espantalho, chorei muito naquela cena). Uma misturada que resulta num filme engraçado e non sense total.













Por: Valter Andrade


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13 de novembro de 2010

When Youre Strange


Será que já foi tudo dito sobre os Doors? Parece que não, pelo menos é isso que quer levar a pensar o realizador deste documentario Tom DiCillo.
O filme teve o apoio do antigo elemento da banda Ray Manzarek (teclista) que segundo ele "este é a verdadeira historia dos Doors", ele que juntamente com os restantes elementos consideraram o filme de Oliver Stone "The Doors" de 1991 com Val Kimmer uma distorção da verdade.



Eu devo confessar que des da minha adolescência sempre fui um grande fã dos Doors, alem de ter todos os seus álbuns tinha lido livros sobre o grupo e sobretudo sobre Jim Morrison. Para mim Jim representava a rebeldia própria da adolescência, um incompreendido que ao mesmo tempo era um génio e um louco alcoólico. Ou seja eu estava a espera de ver alguma novidade neste documentario que ainda não soubesse sobre a banda.
Para mim este documentario não trouxe nada de novo, alias é bastante curto, uns 80 minutos, é super monótono, mesmo com a voz do Johnny Deep como narrador não deixa de ser insosso. Os elementos da banda tanto criticaram o filme de Oliver Stone e agora apoiam um documentario muito menos conseguido.


"Para quem conhece pouco ou nada dos Doors aqui esta um documentario para iniciar-se no tema, agora para mim que já os conheço de há muito tempo ele não trouxe nada de especial."






http://whenyourestrangemovie.com/

O diretor de When You're Strange, Tom DiCillo, contou em seu blog que o documentário sobre a banda The Doors, que é narrado por Johnny, teve uma indicação ao Emmy! Leia o post do diretor:
Citar:
Bem, recebi um louco e-mail esta manhã de um dos produtores, me informando que When You're Strange foi indicado a um Emmy.

Parece que o episódio de American Masters da PBS em que When You're Strange foi exibido, foi indicado a "Excepcional Conquista em Série de Não-Ficção" (Outstanding Achievement in a Non-Fiction Series).
É um pouco indireto, mas diabos, realmente ótimas notícias.
Além disso, o filme continua indo bem na Europa. França expandiu o lançamento para 100 cópias. Só para colocar as coisas em perspectiva, em seu ponto máximo, Estados Unidos teve 8 cópias.
Alemanha, Noruega e Suécia estão indo muito bem. Nada definido no Reino Unido ainda. Acho que o Japão está no horizonte.

Sinopse: Em 1965, na praia de Venice, na Califórnia, Jim Morrison e Ray Manzarek, então colegas da escola de cinema da UCLA, fundaram a banda The Doors, cujo titulo ecoava o romance The Doors of Perception, do poeta William Blake. Morrison ocuparia os vocais e Manzarek, o teclado. Pouco depois, conheceriam John Densmore e Robby Krieger, que se tornaram baterista e guitarrista da banda, respectivamente. Seis anos mais tarde, os Doors já eram considerados uma das bandas mais influentes do Estados Unidos. Mas, nesse mesmo ano, Morrison morreria tragicamente em Paris. Documentário narrado por Johnny Depp, foi exibido nos festivais de Berlim e Sundance em 2009.

Elenco:
Johnny Depp ... Narrador (voz)
Jim Morrison ... Ele mesmo (arquivo)
John Densmore ... Ele mesmo (arquivo)
Robby Krieger ... Ele mesmo (arquivo)
Ray Manzarek ... Ele mesmo (arquivo)






Por:Valter Andrade

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4 de novembro de 2010

Um Sonho de Liberdade


Um sonho de Liberdade nada mais é do que uma ode a esperança e a perseverança em não deixar morrer dentro de si a vontade de mudar. Uma história de coragem, luta e amizade em um dos cenários mais inóspitos para que isso ocorra, uma prisão corrupta, violenta e decadente. O filme é baseado em um conto de Stephen King onde o terror é substituído por um horror psicológico, em uma trajetória onde um homem sobrevive as selvagerias de um mundo preparado para lhe arrancar todos os sonhos.
Em 1946, Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro, é injustamente condenado a cumprir prisão perpétua por ter assassinado sua mulher e o amante dela, indo parar em Shawshank, uma penitenciária que irá modificar a sua vida completamente. Lá conhece várias pessoas com quem irá dividir seu dia-a-dia, inclusive um grande amigo chamado Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e é responsável por um mercado negro no presídio.
Passo a passo Dufresne vai colhendo frutos de suas idéias, de seu carisma e, acima de tudo decorrentes de sua competência. Esses resultados positivos vão aos poucos mudando a vida na prisão. Fato que ocorre de modo positivo, como o incentivo dado a cada um de melhorar seu grau de instrução e que ocorre também de modo negativo, como a corrupção.
Assim, Dufresne vai vivendo sua vida em um lugar completamente diferente do seu universo burguês, tendo como seus melhores amigos proscritos banidos pela sociedade por seus crimes. Juntos formam uma irmandade, "Você não sabia? Em Shawshank ninguém é inocente".
Uma cena que vale aqui citar por ser marcante; quando Andy é preso por colocar uma ópera de Mozart nos auto-falantes da prisão, sendo depois enclausurado na solitária por uma semana, ele sai do castigo com um sorriso nos lábios e em perfeito estado de saúde mental: "Eu não estava sozinho, explica ele. Estava com Mozart".

Ambos atores principais estão ótimos. Morgan Freeman, certamente venceria o Oscar se não tivesse esbarrado em Forest Gump (genialmente interpretado por Tom Hanks) e Tim Robbins tem momentos sublimes.

O filme se passa 99% dentro de uma prisão, o que ajuda a ressaltar as interpretações e o roteiro. Com completa ausência de efeitos especiais ou de qualquer elemento extra que não seja as dependências da penitenciária, somos brindados por uma história cativante, brilhantemente dirigida, interpretações únicas e como resultado um dos melhores filmes feitos até hoje.
Um Sonho de Liberdade foi o primeiro filme dirigido por Frank Darabont, numa estréia fantástica visto que o filme recebeu 7 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator (Morgan Freeman), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Som. Além de receber 2 indicações ao Globo de Ouro: Melhor Ator - Drama (Morgan Freeman) e Melhor Roteiro.













Por: Valter Andrade
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3 de novembro de 2010

Terra Fria


"Tudo o que ela queria era fazer a vida. Acabou fazendo história."

É fácil traçar um paralelo entre este “Terra Fria”, drama estrelado por Charlize Therón, e “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, oscarizado sucesso com a talentosa Julia Roberts. Ambos trazem como protagonistas mulheres de espírito forte, decididas, que não abaixam a cabeça frente aos vários obstáculos de suas vidas. As duas protagonistas são mulheres separadas que batalham com a falta de dinheiro para cuidarem sozinhas de seus filhos. As duas não aceitam uma grande injustiça contra um grupo de pessoas e carregam sozinhas a briga contra uma mega empresa norte-americana. Briga esta que, ainda por cima, acaba sendo nos dois casos baseada em um processo real que aconteceu nos EUA.

Mas antes que a palavra “remake” passe pela sua cabeça, o drama que aflige a vida da personagem de Charlize Théron é muito mais pessoal e em nada tem a ver com os crimes ambientais do filme de Roberts. “Terra Fria” se passa no estado de Minnesota, nos EUA, quase na fronteira com o Canadá. Josey (Theron), após fugir de um marido que lhe batia, retorna para sua cidade natal, uma gelada cidade de mineração.

Querendo ganhar dinheiro suficiente para sustentar seus dois filhos ela aceita um emprego na mineradora da cidade, para desespero de seu pai, empregado da empresa há décadas e um dos muitos funcionários que não aceitam mulheres em seu trabalho. A resistência do pai é insignificante perto do tratamento que Josey e suas colegas recebem dentro da mineradora, onde são tratadas como inimigos pelos outros funcionários.

Mesmo Glory, a amiga de Josey que lhe conseguiu o emprego, não consegue resolver as brigas internas como representante das mulheres no sindicato. Sofrendo todo tipo de abusos, inclusive de um ex-namorado que agora é seu chefe, Josey não aceita a indiferença da companhia e resolve procurar a justiça americana em busca de melhores condições para ela e as colegas. Mas ela tem de lutar sozinha, já que as companheiras têm medo de represálias e de ficarem sem emprego.

Um drama emocionante, “Terra Fria” chama a atenção pelo ótimo elenco e o território frio e inóspito que dá nome ao filme. Além de Theron, a atriz Frances McDormand brilha como a amiga Glory, tanto que recebeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel. Sua personagem serve tanto como a voz da experiência quando Josey se sente ameaçada pelos colegas de trabalho, como também dá mais profundidade ao filme ao atravessar um doloroso drama pessoal.



Também no elenco estão nomes de peso como Woody Harrelson, Sean Bean e Sissy Spacek, entre outros. No quesito cenográfico, o elenco e a equipe de produção tiveram de enfrentar uma média de temperaturas de -7 ºC durante as filmagens de “Terra Fria”, já que este conta com diversas tomadas externas filmadas em Minnesota. Junto às cenas dentro da mineradora, que foram feitas em duas minas no Novo México, uma abandonada e outra em funcionamento, o cenário do filme dá mais um toque de realismo ao drama apresentado.
E como toque final, as músicas de protesto de Bob Dylan compõem parte da trilha sonora do filme com maestria, apesar de também haver trilhas instrumentais que passam totalmente despercebidas durante a projeção.




Este é um emocionante drama da diretora de “Encantadora de Baleias”, Niki Caro. Emocionante, “Terra Fria” consegue conquistar o público. Sobre o livro em que “Terra Fria” é inspirado, trata-se de “Class Action: The Story of Lois Jensen and the Landmark Case That Changed Sexual Harassment Law”, das escritoras Clara Bingham e Laura Leedy Gansler.
Por:Valter Andrade
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Tropa de Elite 2


"Capitão Nascimento para presidente!”, foi o que escutei ao sair de uma das muitas exibições que lotaram os cinemas país afora. Exageros a parte, Capitão Nascimento está de volta, não mais como capitão, mas agora como Coronel. Nessa continuação, Nascimento terá de lidar com os resultados de uma operação fracassada em Bangu I, que acaba tendo efeito contrário e o levando a esfera política da secretaria de segurança do estado do Rio de Janeiro.
Paralelamente a isso, tem de lidar com o filho afastado, que pouco reconhece a profissão do pai, e o professor de história Fraga, com um discurso esquerdista de deixar qualquer caveira revoltado. Como subsecretário de segurança, Nascimento transforma o BOPE em uma máquina de guerra e começa a dizimar o tráfico na cidade. Mal sabia ele que o problema estava só começando.

Aguardando o início do filme, uma coisa não saia da minha cabeça; “será mais do mesmo?”. Não tinha como dar errado: O primeiro foi um sucesso; O personagem principal já é um ícone da cultura pop; O crime organizado não acabou. Nada mais fácil que recrutar de volta o Wagner Moura e criar mais situações de conflito urbano entre traficantes e o BOPE. Correto? Errado. Em vez de escolher o caminho fácil, “Tropa de Elite 2” trilha novos rumos, se tornando uma continuação diferente, que reforça, mas não copia o primeiro filme. “O Inimigo Agora é Outro”, diz o desnecessário subtítulo.
Com o personagem principal promovido, também foi promovido o foco da ação, que antes se passava na ponta mais baixa do crime organizado e agora demonstra a conivência e os interesses das mais altas esferas políticas. Se “Tropa de Elite” já colocava o dedo na ferida aberta da sociedade, T2 cutuca o leão com vara curta. É de se admirar a coragem dos produtores em tocar em um tema tão delicado. Aliás, tocar não. É uma marretada mesmo.
A estética do filme também é destaque. A câmera está sempre viva, respira com a ação. Isso confere um clima de urgência em cada cena. Cenas aliás, com ótima direção de arte e efeitos visuais convincentes, escassos em filmes nacionais. O elenco também está bom; Além de Wagner Moura, que nunca desaponta, mostra um Capitão Nascimento mais humano, mais complexo que no primeiro filme; Outro grande personagem, que surge, é o deputado Fraga, uma figuraça defensora dos direitos humanos, brilhantemente interpretado por Irandhir Santos.

Consciência política a parte, “Tropa 2” também é um show de frases de efeito de deixar “Comando para Matar” com inveja: “Vocês engordaram o porco, agora nóis vai assar.”; “Quer me foder? Então me beija.”; “Agora é Fifty fifty!”; geniais.
Com um roteiro consistente de Bráulio Mantovani, direção precisa de José Padilha, montagem esperta de Daniel Rezende e ótimo elenco preparado por ninguém menos que Fátima Toledo; “Tropa de Elite 2” é um conjunto de acertos técnicos e artísticos difícil de encontrar. Parece que tudo deu certo na produção, e o resultado é um filme que destrincha todas as pontas do crime organizado e da violência urbana sem perder o entretenimento esperado. Obrigatóri
o









Por: Valter Andrade

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