

Oeste.
O roteiro é clássico. Os obstáculos enfrentados pelo protagonista são externos, e o vilão é muito bem
marcado e humanizado. Além de Denzel Washington estar absolutamente convincente, a atuação de Gary Oldman é forte e marcante (como o ator consegue em todos os vilões que encarna). A fotografia é outro ponto forte, pois seria difícil acreditar em um mundo que quase se acabou sem a imagem descolorida e seca.
Mas o mais importante de O Livro de Eli é sua mensagem. Fica fácil, após alguns minutos de projeção, entender que livro Eli carrega consigo. A coragem e determinação (ou seja, a fé) do protagonista nos faz acreditar em sua história, além de trazer à tona a questão da importância de guardar a memória da humanidade em palavras, de colocar em discussão o poder trazido pela palavra escrita, e a necessidade que o ser humano tem de seguir uma voz superior (principalmente em tempos de dificuldade). As palavras trazem sabedoria, movimentam o mundo, e dão poder… muito poder.
Com um final bastante inesperado, O Livro de Eli’ traz uma discussão pouco presente no cinema hollywoodiano.

Mas o mais importante de O Livro de Eli é sua mensagem. Fica fácil, após alguns minutos de projeção, entender que livro Eli carrega consigo. A coragem e determinação (ou seja, a fé) do protagonista nos faz acreditar em sua história, além de trazer à tona a questão da importância de guardar a memória da humanidade em palavras, de colocar em discussão o poder trazido pela palavra escrita, e a necessidade que o ser humano tem de seguir uma voz superior (principalmente em tempos de dificuldade). As palavras trazem sabedoria, movimentam o mundo, e dão poder… muito poder.

Com um final bastante inesperado, O Livro de Eli’ traz uma discussão pouco presente no cinema hollywoodiano.
No filme “The book of Eli”, Denzel Washington faz o papel de um andarilho que se apóia na Bíblia em uma América devastada pela guerra nuclear.
O ator norte-americano disse que se estivesse nessa situação, faria exatamente a mesma coisa que seu personagem.
O filme, que estreiou dia 15 de janeiro Estados Unidos, mistura elementos de faroestes de Hollywood, na forma de paisagens desoladas e cidades na fronteira, com a espiritualidade do Velho Testamento — uma mudança para os estúdios de Hollywood, que tendem a evitar temas religiosos em filmes de ação modernos e com grandes orçamentos.
O personagem de Denzel Washington é Eli, um homem que gosta de citar Gênesis e os Salmos quando não está desmembrando bandidos com uma espada.
No filme, os norte-americanos queimaram suas Bíblias como retaliação à guerra nuclear, mas uma sobrou. Ela pertence a Eli, que está em uma missão para encontrar pessoas dignas do livro. ‘Fazer o bem’
O ator, que já ganhou o Oscar duas vezes, disse que tenta ler a Bíblia todos os dias, e que se estivesse em um mundo pós-apocalíptico, o livro seria algo que ele “gostaria de ter”.
“Eu acho que fé é importante, escutar àquela vozinha quieta dentro de você. Não ser intimidado ou desencorajado por outros e seguir sua missão na vida. Minha mãe diz que é interessante fazer o bem, mas é preciso fazer o bem da maneira certa”, disse Washington.”, disse ele à Reuters.
Como Eli, Washington anda pelo interior desolado dos EUA e finalmente para em uma cidade de fronteira, onde o senhor local, interpretado por Carnegie (Gary Oldman), está desesperado para achar uma Bíblia para que possa usar como arma para influenciar as pessoas.
Quando Carnegie escuta que Eli tem uma Bíblia, ele ordena que ele lhe entregue o livro se não quiser ser morto. Eli luta para defender sua Bíblia antes de poder continuar sua jornada.