PiraporinhaFilmes

15 de fevereiro de 2010

Diario dos Mortos

George A. Romero é um nome que impõe respeito. Afinal foi da mente sadíca (no bom sentido) deste homem que saíram clássicos do cinema de terror como Night of the Living Dead e Dawn of the Dead, filmes que continuam hoje a ser apontados como marcos no cinema de terror, por terem iniciado um dos sub-géneros mais populares da sétima arte.

Quarenta anos depois de Night of the Living Dead surge Diary of the Dead, possivelmente um dos piores filmes a chegar ao cinema este ano, em qualquer dos géneros.


Em teoria, Diário dos Mortos tinha tudo para ser um excelente filme de terror, tão assustador como os anteriores filmes do realizador. No entanto, ao contrário destes, Diário dos Mortos recorre às hand-held cameras, assim como em Cloverfield, [Rec], entre outros, e tenta criar um falso documentário que não consegue criar um ambiente aterrorizador, que nos nos faça preocupar se as personagens irão sobreviver, e por conseguinte nos deixe verdadeiramente assustados.

E a que se deve isto? Ao guião.

Um guião é a base de qualquer filme, e quando este é mau, pouco ou nada pode transformar o resultado final. Mesmo com todos os comentários políticos e sociais que Romero aplica, e mesmo que existam algumas cenas que nos deixam a duvidar se Romero perdeu realmente aquela genialidade de outrora, isto não é o suficiente para nos fazer esquecer tudo o resto que há de mau, de podre, em Diário dos Mortos. E o pior é que há mais podres que zombies em Diário dos Mortos.

Vejão ai o trailer
http://www.youtube.com/watch?v=4SUn2tukFF0

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